FATORES CULTURAIS E SOCIAIS ENTRE PRINCIPAIS EXPLICAÇÕES

FATORES CULTURAIS E SOCIAIS ENTRE PRINCIPAIS EXPLICAÇÕES

Homens adoecem mais e vivem menos que as mulheres em quase todos os países, segundo uma revisão global da Universidade do Sul da Dinamarca, publicada em maio na revista científica PLOS Medicine. A pesquisa analisou marcadores de gênero em saúde em mais de 200 países, focando em hipertensão, diabetes e HIV/Aids.
Os resultados mostram que homens têm taxas mais altas dessas doenças, morrem mais cedo por causa delas e procuram menos o sistema de saúde — tanto para diagnóstico quanto para tratamento.
O estudo aponta fatores sociais e culturais como principais explicações para esse padrão. Normas de gênero, comportamentos de risco e a associação entre doença e fragilidade ajudam a afastar os homens do cuidado com a saúde. Eles costumam fumar mais, negligenciar a prevenção e tendem a minimizar sintomas.
“Historicamente, o estereótipo do ‘ser homem’, associado a fatores sociais, culturais, políticos e econômicos, causa impactos negativos na saúde do homem”, diz o médico de família e comunidade Wilands Patrício Procópio Gomes, do Einstein Hospital Israelita. Entre os exemplos destacados por Gomes estão a ideia de que estar doente é sinônimo de fragilidade, a falta de conhecimento sobre o próprio corpo e eventuais sintomas, além do medo de diagnósticos.
FONTE: 🔗 Veja mais detalhes sobre o estudo no link da bio. #CNNBrasil #Saúde #SaúdeDoHomem #Longevidade