BANANA BRASILEIRA

A resistência da bananeira à raça 4 tropical (R4T) do Fusarium não surgiu por acaso — é fruto de décadas de trabalho dedicado de uma equipe comprometida com o futuro da agricultura.
À frente desse avanço estão Edson Perito Amorim, líder do Programa de Melhoramento Genético de Banana e Plátano, e o fitopatologista Fernando Haddad, ambos da Embrapa Mandioca e Fruticultura (BA). Desde suas origens, com os pesquisadores já aposentados Sebastião Silva e Zilton Cordeiro, o programa sempre priorizou o melhoramento preventivo e o desenvolvimento de variedades resistentes a doenças e pragas.
A confirmação da resistência das cultivares BRS Princesa e BRS Platina ocorreu em campo, em áreas contaminadas na Colômbia, em parceria com a AgroSavia e a Associação de Bananicultores da Colômbia. O resultado foi claro: menos de 1% das plantas apresentou sintomas. Essas cultivares se tornaram ferramentas estratégicas dentro da lógica de melhoramento preventivo, funcionando como barreiras vivas contra o avanço da doença — mesmo em solos já contaminados.
A notícia trouxe alívio a produtores de regiões vulneráveis, como o Vale do Ribeira (SP) — maior polo nacional da fruta. Para Augusto Aranha, da Associação dos Bananicultores do Vale do Ribeira (Abavar) e da empresa Trop Sabor, “ter variedades resistentes nos dá tranquilidade de saber que poderemos continuar produzindo, mesmo diante de um possível avanço da R4T pela BR-116 ou pelos cursos d’água da região”.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com apoio da Embrapa Territorial, atua em vigilância, simulações, protocolos de contingência e uso de inteligência territorial para mapear rotas de entrada e conter o risco de disseminação.
O Brasil está mobilizado. E a ciência segue na linha de frente — com estratégia, cooperação e inovação.
Acesse e saiba mais: https://bit.ly/45YZHML (link na bio).
FONTE: #Embrapa #EmbrapaMandiocaeFruticultura #BananaResistente #FusariumR4T #murchadeFusarium #MelhoramentoGenético #SanidadeVegetal #SegurançaAlimentar