COM QUE ROUPA QUE EU VOU?

COM QUE ROUPA QUE EU VOU?

Roupas casuais no trabalho como ativos para a Diversidade & Inclusão
Escolher a roupa para o samba pode até ser mais tranquilo, mas e quando temos que ir trabalhar?
A roupa que usamos no trabalho pode ser influenciada pela pressão e validação externa, considerando nuances de gênero e raça, o que torna esse assunto mais delicado do que pode parecer à primeira vista.
Então vem com a gente que hoje o tema é um pouco mais leve, mas também importante!
Espelho, espelho meu
Antes de começar, vale um lembrete: por mais que a moda ainda seja vista por muitos como algo “fútil” e pouco relevante, as roupas são ferramentas de expressão pessoal e de comunicação com o mundo.
No contexto do trabalho, o que vestimos ajuda a construir a nossa persona profissional, especialmente em algumas profissões e áreas. A Thais Farage, consultora de moda e referência no assunto, comenta que é isso que acontece com as pessoas médicas quando vestem o jaleco branco, com todo o simbolismo que vem através desta peça.
Tirando casos específicos em que isso pode ser até uma questão de segurança do trabalho, os uniformes obrigatórios e outros códigos sociais do tipo podem afetar a nossa autoimagem e senso de identidade a longo prazo. Por isso mesmo, esse é um assunto que tem tudo a ver com Diversidade & Inclusão!
Por exemplo: o Steve Jobs ficou conhecido por uma abordagem “minimalista”, em que escolheu seu próprio uniforme e passou a usar a mesma roupa todos os dias, ao ponto disso se tornar uma marca registrada.
Até aí, OK, ótimo. Mas e se fosse uma mulher CEO de uma grande empresa adotando essa mesma estratégia? Provavelmente seria julgada como “desleixada” ou coisa pior, já que a pressão estética sobre as mulheres é infinitamente maior.
E o caso de uma mulher negra que quer usar turbantes e estampas afro para ir trabalhar, porque assim se sente mais autêntica e confiante?
Será que as empresas estão mesmo preparadas para acolher e integrar de verdade toda a diversidade real que já existe no mundo “lá fora”?
Fonte: Coolbox