CREME EMBRAPA

CREME EMBRAPA

Em um estudo recente da Embrapa Amazônia Oriental e da Universidade Federal do Pará (UFPA), cientistas testaram um creme feito com essa própolis em feridas de laboratório.
O resultado?
Cicatrização mais rápida, menos inflamação e regeneração de tecidos com qualidade superior, quando comparado a uma pomada cicatrizante comercial.
Tudo isso, com menos riscos de efeitos colaterais e quase sem conservantes!
A própolis utilizada foi produzida por abelhas sem ferrão da espécie Scaptotrigona aff. postica, conhecidas como abelhas-canudo. Criadas em meio a cultivos de açaí, essas abelhas acessam um ambiente rico em compostos fenólicos e antocianinas — substâncias com alto poder antioxidante e reconhecidas por contribuir para processos de reparo e defesa celular.
As análises químicas revelaram que a própolis obtida apresenta níveis de flavonoides quase 4x superiores aos mínimos estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e, no caso dos compostos fenólicos, mais de 20x acima dos valores de referência.
Além disso, as observações microscópicas mostraram maior presença de colágeno tipo 1 e 3 — estruturas fundamentais na recuperação de tecidos — e redução do processo inflamatório local. Um efeito que, até então, não havia sido registrado com essa origem específica de própolis.
A pesquisa reforça o papel da meliponicultura como atividade integrada à cadeia do açaí, promovendo o uso sustentável da biodiversidade amazônica e o desenvolvimento de bioativos com potencial farmacológico.
Essa iniciativa mostra como ciência, natureza e produção local podem caminhar juntas, ampliando as possibilidades de cuidado com a saúde e valorização do território.
Para mais informações, acesse: https://bit.ly/4lsrNH6 (link na bio).
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