ESCOLHA

No Brasil, uma parte significativa da perda de alimentos acontece antes mesmo da comercialização, ainda nas etapas de colheita, seleção e transporte. Um dos principais motivos? A rejeição de hortaliças com pequenas imperfeições visuais, mesmo quando estão próprias para o consumo.
Alterações na aparência, como manchas superficiais, coloração desigual ou formatos irregulares, podem ser resultado de fatores naturais como sol intenso, chuvas, vento ou manejo cuidadoso com menor uso de produtos químicos.
Como lembra a pesquisadora Milza Lana, da Embrapa Hortaliças mal manuseadas perdem qualidade rapidamente, tornando-se menos saborosas e nutritivas. Mas o contrário também é verdadeiro: mesmo com aparência “feia”, muitas hortaliças mantêm seu frescor e valor nutricional.
O descarte só é indicado quando há sinais claros de deterioração, como mofo, cheiro forte, murchamento excessivo ou apodrecimento. Fora isso, remover partes danificadas é suficiente para o consumo seguro.
Valorizar a diversidade de formas e cores naturais não é apenas uma escolha estética: é um gesto que apoia cadeias produtivas mais sustentáveis, combate o desperdício e amplia o acesso a alimentos saudáveis.
FONTE: Para mais informações, acesse: https://bit.ly/49BXfzf (link na bio).

