O sorgo é um dos cereais mais cultivados do mundo, mas ainda é pouco explorado no Brasil. Esse grão ancestral vem ganhando novos usos graças à ciência, com destaque para o papel da Embrapa no melhoramento genético e no desenvolvimento de cultivares adaptadas ao clima tropical.
Esse cereal se adapta muito bem ao Sistema Plantio Direto, contribuindo com a cobertura do solo, o controle de plantas daninhas e nematoides e a formação de palhada rica em carbono. Há cultivares da Embrapa, como a BRS Ponta Negra e a BRS 373, que beneficiam diretamente o cultivo de soja na segunda safra.
Algumas linhagens de sorgo apresentam altos teores de ferro, zinco, vitamina E, amido resistente e compostos fenólicos, com potencial para uso funcional tanto em alimentos quanto em estudos com humanos e animais de laboratório.
O sorgo biomassa também é uma importante fonte para etanol de segunda geração, produzido a partir da celulose da planta — uma aposta promissora na bioeconomia.
E para fomentar tudo isso, a Embrapa coordena o Movimento + Sorgo, iniciativa público-privada que busca ampliar a produção e o uso desse grão no Brasil e na América Latina, com foco em alimentos, energia e sustentabilidade.
Há muita ciência por trás do que o campo produz. E o sorgo é prova disso.
Conta pra gente nos comentários: você já tinha ouvido falar desse grão?
A publicação gratuita da Embrapa, “Brasil em 50 Alimentos”, traz curiosidades, nutrientes, usos e a trajetória científica de diversos alimentos que, como o sorgo, fazem parte do nosso dia a dia.
FONTE: Para download, acesse: bit.ly/Brasil-em-50-Alimentos (link na bio).

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